domingo, agosto 28, 2005

LIKE HUMANS DO

Eu não entendo nada de computadores. Para ter uma idéia, tava aqui escrevendo esse posto amarradão quando apertei sei lá qual tecla e apaguei tudo. Em outras palavras, o que você está lendo é uma cópia mental de uma original virtual, em outra palavras, um novo produto, de aura específica, mesmo que baseada em um elemente anteriormente existente no terreno das idéias. Ou seja, talvez o texto não venha ser, mas esse é um parágrafo hipermoderno. Devo estar escrevendo merda querendo impressionar, sem noção do que está afirmando. Tudo bem, isso é normal. É humano.
Vou admitir, entendo alguma coisa. Menos que o básico necessário, mas algo. Sei que meu computador é um modelo jurássico e que meu processador tem o tempo de resposta da velha surda. Como isso está longe de ser o suficiente, estou tentando ficar mais íntimo do meu computador. O Word, por exemplo, minha pretensa ferramenta de trabalho; descobri alguns truquezinhos simples e maneiros, que desconhecia. Só queria saber como fazer com que ele faça o que eu quero, não apenas curiosidades ( pelo menos no momento ). Como, por exemplo, como formatar um texto copiado. Isso seria maneiro e útil.
Tenho vinte e dois anos e estou longe de sair de casa. Para isso acontecer, tenho que me tornar safo nas coisas práticas da vida, mas isso dá tanto trabalho. Tenho preguiça e medo. Sentimentos pu ( t ) ramente humanos. Mas como disse, a ordem do dia é ser prático. Daí, estou tentando me entender aquilo que pode ser considerado um elemento vital para os aqueles que se encaixam no seguinte perfil: jovem, sem muita idéia do que quer na vida e seu principal meio de manter contato com seres humanos é o messenger. Logo o que é absolutamente neessário para o que o nosso ermitão pós- grunge, geração neo- oitentista ( boa iéiía para um novo post ) precisa para manter sua suposta sanidade?Música! Ele/ eu preciso/ a escutar música diretamente no computador, de modo que não tenha que levantar toda porra de vez para trocar um cd no som.
( Depois dessa revelação bombástica, vão me chamar de retardado. Mas tudo bem. É normal fazer graça daquilo que é considerado incompreensível, inaceitável para os padrões sociais e/ ou pessoais. Ao invés de tentar entender a razão desse fator, o rejeitamos, ao mesmo tempo que o aceitamos inserindo em nossas consideração verbais/ papo de bar. Por isso que antropologia não é uma matéria popular. O típico medo do humano perante o desconhecido; em outras palavras, a morte ( porra, que clichezão, maluco ). Tirando onda, mais um vez, like humans do. )
Logo, estou descobrir onde, como, porque baixar músicas, dentro de um parâmetro aceitável. Caso contrário, vai ser insuportável ficar sentado em frente a essa porcaria por horas. Com minha capacidade limitadaorcismo às asvessas de atenção, os pensamentos que despejo nesse espaço como um despacho podem começar a invadir a minha mente com uma força sinistra, negativa. Como um exorcismo à avessas. A agonia por não estar fazendo nada considerado importante ou produtivo vai me invadire me sugfocar, impedindo qualquer demonstraçaõ de força de minha parte em mudar. Como, por exemplo, em aprender a baixar as músicas. Não se se notaram, mas a vida ( vou cunhar um bordão ) é como uma bola de neve: Quanto mais veloz e grande fica, maior é o baque quando bate. Mas é tão comum sentir- se agoniado, sonhar com grandes feitos, lutar e ser abatido, refletir e querer ouvir uma voz irmã concordando contigo quanto registrar suas impressões, ppara ( pelo menos, comigo, mebora seja outro clichê ) largar à História uma prova de sua existênci,a sua pessoal cápsula do tempo. Batendo, rebolando e quebrando comos os seres humanos fazem.